terça-feira, 20 de outubro de 2009

Malhar no Aquecimento Global

Os alarmistas entram em pânico sempre que sai mais um artigo peer-reviewed que contribui para o reforço de que os tempos que vivemos não são extraordinários, em termos das temperaturas registadas. Como dizia o outro, os cientistas estão a tomar-lhe o gosto, e a malhar no Aquecimento Global!

Um dos estudos revelados esta semana, no primeiro link abaixo, tem um título muito sugestivo, e que aponta para a evidência de um período mais quente durante os séculos XII e XIII, na ilha de Southampton, em Nunavut no Canadá. As temperaturas inferidas são-no para o mês de Agosto, que são importantes até no contexto da extensão do gelo do Árctico. Rolland et al. chegaram à conclusão que temperaturas mais elevadas foram registadas entre os anos 1160 e 1360, os quais correspondem ao Período Quente Medieval. Tais temperaturas foram ligeiramente mais elevadas que as registadas há uns anos atrás. O estudo determinou também, com clara evidência, os sinais da Pequena Idade do Gelo, da qual há igualmente muitos registos históricos.

No outro artigo, no segundo link abaixo, observou-se uma relação entre o crescimento dos anéis de árvores no norte do Reino Unido, e a densidade de fluxo da radiação cósmica! O estudo foi efectuado com base em árvores recentemente cortadas e dados climatológicos registados numa estação próxima. Ou seja, os raios cósmicos tiveram mais impacto no crescimento das árvores de que a temperatura ou precipitação!

O que é que estes dois estudos significam? O segundo demonstra que a evolução das temperaturas históricas, que são maioritariamente baseados nos anéis das árvores, pode estar completamente engatado. E o primeiro reforça efectivamente a verdade histórica, e não a de simulações!

www.cen.ulaval.ca/paleo/Publications/Articles/Rolland.2009b.pdf
http://www3.interscience.wiley.com/journal/122597017/abstract